segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

A BELEZA DO CORPO HUMANO



Adoro a estética do corpo humano. 

Adoro assistir provas esportivas, independente do esporte, para poder admirar a beleza dos corpos dos atletas. Adoro os corpos dos atletas e dos dançarinos. Simplesmente adoro. Posso passar o dia admirando pessoas exercitando seus corpos. Imagens em "slow motion" são as minhas preferidas.  Adoro descobrir o que é possível fazer com o nosso corpo. Penso que se alguém pode fazer algo com o corpo, em tese, todos nós poderíamos fazer o mesmo. Gosto principalmente dos atletas da natação e atletismo. Em dias de provas olímpicas praticamente não consigo sair da frente da TV. Adoro ver os músculos, a força, a graciosidade, o alongamento, a elasticidade, a capacidade e a plasticidade do corpo humano.

Me encanto com os corpos dos dançarinos. Adoro vê-los ensaiando e treinando exaustivamente seus movimentos. Adoro ver a execução das coreografias. Recentemente pude ver, nos EUA, um espetáculo da incrível coreógrafa brasileira Deborah Colker. Ela é o máximo. Seu grupo é estupendo. Suas coreografias nos proporcionam um show absurdo sobre o nosso poder corporal. Fantástico. Já tive também a chance de ver alguns espetáculos do Cirque Du Soleil. Nem preciso dizer que simplesmente adoro. Adoro a beleza do corpo humano. 


Um tempo atrás escrevi um post chamado  "Um bom lugar de morar" , em que falo sobre como adoro morar no meu corpo. Como adoro as sensações de prazer que ele me proporciona, e sobre como o yoga entrou na minha vida favorecendo a construção de uma relação muito saudável e consciente entre meu corpo e minha mente. Brinco muitas vezes sobre perder peso, digo que estou acima do peso (o que é uma verdade), mas na verdade, no meu íntimo isso não é um grande problema, pois mesmo bem acima do meu peso "normal", continuo com uma sensação muito boa de morar no meu corpo.




Tenho um problema em entender pessoas que abandonam seus corpos. Pessoas que não possuem uma atividade física. Pessoas gordas ou magras que se descuidam de seus corpos e se entregam ao "ferrugem" que provoca doenças e dores. Definitivamente acho uma pena isso. Acho um desperdício de algo incrível e sagrado. Acho uma pena pessoas esquecerem que precisam cuidar de seus corpos ou que não percebem a importância disso, ou mesmo aquelas que nunca sentiram o prazer de morar em seus corpos. Adoro a visão que o Yoga traz do corpo. O corpo sagrado, o templo sagrado que precisa ser bem cuidado e reverenciado como um veículo da nossa alma.


Estou falando sobre isso porque essa semana me envolvi em uma polêmica quando expus minha opinião sobre o corpo (horrendo, ao meu ver) de uma Rainha de Bateria do carnaval do RJ, chamada Gracyanne. Ela é o oposto de tudo que gosto na estética corporal. Apesar de adorar os músculos e a força dos atletas, ela consegue me causar um extremo desconforto. Para mim, ela conseguiu destruir o próprio corpo. Ela nem parece mais uma mulher. Ela é feia, bizarra e beira ao grotesco. Não consigo ver nenhuma beleza no corpo que ela construiu, nem consigo ver sinal de saúde. Não poderia fazer elogios ao corpo dela, porque o acho feio. Assim como acho feio toda a desproporcionalidade dos corpos das "mulheres frutas" que estão se proliferando no Brasil. Peitos imensos, bundas desproporcionais, coxas masculinas ... um festival de bizarrices ao meu ver. 

Gosto de músculos, mas gosto deles em um tamanho normal. Gosto de músculos que me lembram saúde, vitalidade, força. Não gosto da estética dos fisioculturistas. Não acho homens fortões sexy, muito pelo contrário, acho que eles ficam bregas, feios e desconfortáveis vestidos com tantos músculos. Penso que gosto de corpos harmônicos, sensuais e leves. Gosto de corpos vitalizados e não de muralhas duras.

Desculpem todos que apreciam essa estética que a Sra Gracyanne exibe, mas eu simplesmente acho o fim.